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Aconteceu na tarde desta quarta-feira, dia 2 de maio, uma nova audiência sobre o caso da morte da Fisiculturista Renata Muggiati. A audiência, realizada no Fórum da Comarca de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, teve como principal objetivo ouvir o porteiro que trabalhava no edifício onde mora o médico Raphael Suss Marques e de onde Renata foi jogada, na madrugada do dia 12 de setembro de 2015.
De acordo com o advogado Caio Fortes de Matheus, que junto com Claudio Dalledone Junior, é advogado da família de Renata e atua na assistência de acusação do caso, a audiência foi importante para que algumas dúvidas com relação o desenrolar dos fatos pós queda de Renata fossem esclarecidas. Segundo Fortes de Matheus, as declarações foram importantes para o processo que chega a sua reta final na fase de instrução. “Foi esclarecedor e colaborou com o processo. Agora, caminhando para o final dessa fase de instrução, restando mais duas audiências apenas, cremos que a justiça começa a ter um cenário muito claro do que de fato aconteceu naquela noite”, ponderou o advogado.
Próxima audiência
No próximo dia 16, no Juizado da Violência Doméstica, em Curitiba, acontece a penúltima audiência da fase de instrução do caso Renata Muggiati. Nesta etapa, serão ouvidos os peritos que atuaram no caso. A expectativa é de que o médico-legista do IML Daniel Colman, acusado de falsificar o primeiro laudo sobre a morte de Renata Muggiati – sugerindo desta forma um possível suicídio – seja ouvido também. Colman foi acusado de fraudar o laudo após uma criteriosa investigação conduzida pela delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, Aline Manzato. As investigações revelaram, entre outras coisas, que o médico Raphael Suss Marques teria pago a quantia de R$ 350 mil para que o documento fosse falsificado. Daniel Colman foi afastado de suas funções no IML e responde as acusações em liberdade.
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Pedro Rodrigues Neto
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